sábado, 2 de janeiro de 2010

Os Cavaleiros do Zodíago (3)

Outros

Kiki: Aprendiz de Mu de Áries. Por enquanto não tem muitos poderes, mas é um garoto bastante valente, como pode constatar na batalha contra Poseidon, onde Kiki leva a armadura de Libra. Possui poderes de telecinese. É um dos últimos descendentes da raça do continente de Shion. Tornou-se um grande amigo dos cavaleiros de bronze, principalmente de Shiryu e Seiya.

Shina de Cobra: É uma amazona de Prata que treinou Cássius, outro candidato a Armadura de Pégaso. Com personalidade geniosa, quis vingar-se de Seiya por ter derrotado seu discípulo,inclusive arrancado-lhe a orelha, e por achar que a armadura de Pégaso era digna somente de ser utilizada por um grego legítimo, como Cassius, e não por um japonês, que, por natureza, não seria "devoto" da Deusa Athena.Nessa ocasião, Seiya acaba vendo seu rosto sob a máscara e, desde então, Shina alimenta uma obsessão por ele, pois quando uma amazona tem seu rosto visto por um homem, ela deve amá-lo ou matá-lo.Sempre defende Seiya, muitas vezes dando seu próprio corpo, jogando-se contra golpes de seus oponentes.

Cássius: Aluno de Shina de Cobra. Era rival de Seiya pela armadura de Pégaso. Antes era uma pessoa bruta e rude, mas após se apaixonar por Shina, se transforma em uma pessoa boa. Tanto que se sacrifica por ela em um ato heróico.

Tatsumi Tokumaru / Tokumaru Tatsumi: guarda-costas de Saori e seu braço direito. Foi assistente de Mitsumasa Kido. Era encarregado de treinar os órfãos que futuramente seriam os Cavaleiros de Bronze, e muitas vezes abusava de seu status. Aparenta ser um excelente lutador de kendo. É um fiel ajudante, acompanhou Saori até o santuário e permaneceu com Saori durante as doze horas que ela estava ferida. Apesar de não ser um cavaleiro, a defende como se fosse um.

Freya: irmã de Hilda de Polaris. Vive em Asgard. Liberta Hyoga quando ele é preso e foge com ele. Ajuda os cavaleiros de bronze dando informações sobre os guerreiros deuses e os ajuda a chegar ao templo de Poseidon.

Mitsumasa Kido / Kido Mitsumasa: avô adotivo de Saori. Após receber Atena ainda bebê e a Armadura de Sagitário de Aiolos, reuniu 100 crianças para se tornarem Cavaleiros, vivendo todos em sua mansão no Japão. Morreu pouco antes de Seiya retornar da Grécia, levando consigo o segredo do paradeiro da irmã de Seiya. Idealizador da milionária e nipônica Fundação Graad.

Shunrei: Filha adototiva de Dohko de Libra, que a adotou ainda pequena e assim viveu com ele em Rozan, nos 5 picos antigos da China. Lá conheceu Shiryu e Okko nos seus treinamentos, mas visivelmente se apaixonou por Shiryu. Sempre cuidou dele nas horas adversas, rezou por seu retorno seguro e foi atacada por Máscara da Morte de Câncer que a jogou cachoeira abaixo após desconcentrá-lo com suas orações na iminência da morte de Shiryu.Mas o Mestre Ancião a salva.

Produção e recepção
Quando Masami Kurumada estava no processo de criação do mangá, o nome do cavaleiro de pégaso seria Rin, e o título "Ginga no Rin" (Rin da Galáxia). Entretanto, depois Kurumada mudou o nome do personagem para Seiya, por julgá-lo mais adequado, isto porque em kanji, Seiya significa "flecha estelar" (uma referência à constelação de sagitário, signo de Seiya e do próprio Kurumada). Finalmente, o título foi mudado para Saint Seiya porque os defensores de Atena seriam chamados de "santos cavaleiros".[1]

Seiya foi inspirado no personagem Takane Ryuuji, protagonista do mangá Ring ni Kakero, também de autoria de Kurumada.[1]

No Brasil, o lançamento da série em 1994 foi responsável por mudar a maneira que o público assistia animes, desencadeando uma "anime-mania". Em outros países latino-americanos (como por exemplo, no México e na Argentina) o sucesso também foi grande, apesar de a animação japonesa ter sido exibida eventualmente em ambos os países na década anterior, com programas como "Robotech" e "Mazinger Z". Em função do sucesso nos países de língua espanhola, a tradução brasileira do anime foi feita com base na dublagem em espanhol. Tanto o anime quanto o mangá foram lançados na China, Hong Kong e Taiwan por volta de 1990, dando início à adoração da animação japonesa e do mangá nesses países.

A ideia de utilizar mitologia como pano de fundo serviu de inspiração para outros animes como, por exemplo, Samurai Warriors e Shurato.[2]

Pode afirmar-se que a série deu contribuições especiais no desenvolvimento da cultura japonesa de mangás e animes. É a mais importante e antiga origem para Doujinshi junto com Captain Tsubasa, que acabou crescendo numa subcultura periférica significativa de anime e mangá. Os grupos Doujinshi têm atualmente um grande número de membros no Leste Asiático, América do Sul e Oeste Europeu.

Mangakas famosos atualmente como o grupo CLAMP, Kubo Tite e Yun Kouga ja declararam terem sido muito influênciados pelas obras de Kurumada.

O mangá original vendeu mais de 25 milhões de cópias no Japão.[3] Em ranking publicado em 2006 pela TV Asahi, Os Cavaleiros do Zodíaco está entre os cem melhores animes.[4]

Em 1987, a série foi eleita o terceiro melhor anime do ano na famosa premiação Anime Grand Prix realizada pelas revistas japonesas Animage e Newtype, seguido pela série Maison Ikkoku e sendo superado pelas series Zillion (segundo lugar) e Dragon Ball (primeiro lugar).[5] No ano seguinte, Saint Seiya foi eleito o segundo melhor anime de 1988, seguido pela série Sonic Soldier Borgman e sendo superado pelo filme Tonari no Totoro.[6]

No Canadá e Estados Unidos, a série não fez sucesso em sua primeira exibição. Somente em 2003, com o nome Knights of the Zodiac a série começou a ganhar fãs do continente norte-americano (mais específicamente nos estados de Quebec (Canada) e Wisconsin (EUA)). A empresa responsável pelo licenciamento foi a DIC Entertainment. A série sofreu muitos cortes e enormes alterações na trilha sonora e na história, o que decepcionou muitos fãs. A saída foi lançar DVDs (caixas) na íntegra (sem cortes e alterações). Alguns produtos começaram a ser lançados junto com o mercado japonês com isso é crescente o número de fãs que estão se formando nos EUA e no Canadá.

Temas recorrentes
Armaduras:
Na série, a maioria dos personagens são guerreiros que vestem diferentes tipos de armaduras. Cada uma delas foi desenhada e construída por ferreiros a serviço de um deus. Nenhum dos que fizeram as armaduras é revelado, apesar de Shion, Mu e Kiki serem descendentes do povo que forjou as armaduras de Atena, os habitantes do Continente de Mu, continente mitológico no Oceano Índico. Os deuses também possuem armaduras, chamadas de kumoi.

A armadura de um cavaleiro tem uma vida, que, ao ser destruída, só pode ser revivida, e não restaurada de maneira qualquer. Somente os descendentes do povo que as forjou podem revivê-las. No caso das Armaduras de Atena, por exemplo, o cavaleiro deve sacrificar um terço do próprio sangue para ajudar na recuperação.

Apesar de cada tipo de armadura ter características diferentes, seus princípios de funcionamento são bastante similares: elas são muito mais resistentes do que o metal comum, e amplificam a cosmo-energia do usuário muitas vezes.

Cosmo:
Depois do Big Bang, uma força chamada de cosmo foi espalhada pelo universo. Os humanos que conseguem controlar essa força tornam-se extremamente fortes e conseguem despertar sentidos sobre-humanos.[7]

Reencarnação:
No começo da série é dito que a cada período médio de 250 anos, os deuses reencarnam na Terra. Durante a batalha das doze casas, Shaka conta para Ikki que é a reencarnação de Buda. Com o lançamento dos mangás The Lost Canvas e Next Dimension, revela-se que a maioria dos cavaleiros da era atual são na verdade reencanações dos cavaleiros da última guerra santa contra Hades.

Sentidos:
Do ponto de vista da biologia, os sentidos são as formas como os seres vivos reconhecem outros organismos e as características do meio ambiente em que se encontram. No ser humano são reconhecidos como sendo cinco sentidos: visão, audição, olfato, paladar e tato; sendo suas respectivas funções: ver, ouvir, cheirar, saborear e sentir a "textura". A série expande o poder dos dois últimos sentidos dando ao paladar a função de fala e ao tato o controle sobre a coordenação motora.

Contudo, foram descritos na série mais quatro sentidos, sendo eles:[7]

6º Sentido: (Intuição) O sexto sentido faz os humanos poderem perceber e se comunicar com pessoas a grande distância. Com esse sentido um humano pode saber quando cada pessoa vai nascer ou morrer, ele também pode prever algo que irá acontecer.

7º Sentido: (Cosmo) Sétimo sentido é o domínio total do "Cosmo". Quando um cavaleiro consegue dominar este cosmo por completo, isto quer dizer que ele alcançou o máximo do sétimo sentido. Desde os tempos mitológicos, apenas os Cavaleiros de Ouro conseguiram dominar o máximo do sétimo sentido, sendo, assim, pessoas praticamente invencíveis. Mas, na verdade, se um Cavaleiro de Bronze ou Prata estiver muito determinado e encorajado, ele também poderá alcançar o sétimo sentido, mesmo sendo com muito mais dificuldade. O poder desse sentido é capaz de superar a perda dos outros seis.

8º Sentido: (Arayashiki) O oitavo sentido é a habilidade que permite aos Cavaleiros irem até o Meikai (Mundo dos Mortos) e voltarem sem morrer. Assim como o sétimo sentido, é necessário um bom estado de espírito para despertá-lo. Os Espectros de Hades não o possuem, apesar de irem e voltarem do Mundo dos Mortos facilmente graças à proteção que possuem por jurar lealdade a Hades.

9º Sentido: (Suprema Virtude) Apesar de apresentado no Hipermito, nunca foi descrito na série. O nono sentido seria a "Vontade Divina", um poder que permeia o universo desde o Big Bang. Aqueles que o alcançam, ganham o poder para se converterem em deuses.

Mitologia e Religião
Apesar de ser baseada na mitologia grega, a série apresenta elementos de diversas outras mitologias e Religiões. Essa miscelânea é explicada pelo Hipermito (um compêndio com informações sobre o enredo da série, lançado em 1988 com o objetivo de explicar dúvidas deixadas pelo anime e pelo mangá).

Segundo o Hipermito, o Big Bang deu origem ao Universo e à Suprema Virtude (nono sentido), sendo este último responsável pela criação do ser humano. Alguns humanos atingiram um elevado cosmo, despertando o nono sentido e transformando-se em deuses. A medida que novos deuses surgiam, diferentes seitas e Religiões eram criadas para venerá-los

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