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quinta-feira, 3 de maio de 2012

TV TOKYO

Animes
Desde antigamente, o canal dá um grande valor para a transmissão de animes para todos os gostos, desde infantil até os mais adultos. Comparado com outros canais abertos, ela é a que mais exibe animes no Japão. Um dos seus principais hits dos anos 90 foram Pokemon e Neon Genesis Evangelion. Muitos dos seus sucessos conseguiram obter mais de 10% de audiência, o que é uma ótima pontuação para um anime. Com o sucesso de Love Hina, que passava de madrugada, chegou a passar as 10:30 da noite, mas o resultado não foi satisfatório.


Censura

A TV Tokyo é uma das mais rigorosas no quesito de censurar os animes desde o incidente de Pokemon. e eles já são censurados na fase de produção.
Tudo começou pelo episódio 38 de Pokemon, que ao exibir um efeito de luz de uma explosão, fez com que muitas crianças fossem parar no hospital com ataques epiléticos. No Japão, isso é conhecido como "Poke Shock".
Depois de vários processos, foi obrigado a moderar os seus animes, aplicando algumas regras básicas em muitos animes, como por exemplo, o aviso de assistir o anime em local aberto e claro.
Com influência da crise, TV Tokyo começou a implantar seriamente novas regras nos seus animes como não exibir cenas de violência infantil, sexo, nudez e roupa de baixo. A regra é aplicada também nos animes adultos.
Isso acabou restringindo o conteúdo de muitos animes hardcore, e muitas produtoras acabaram fugindo da TV Tokyo para evitar esta censura. Esse regime acabou incentivando a moda de anime UHF, pois muitos canais regionais não pegam pesado em programação de horário adulto. Mas nem todos saíram ganhando com isso, muitos fãs, principalmente os que moram no interior, não conseguem assistir os canais regionais (nem todos), e muitos são obrigados a pagar por canal pago para assistir animes de qualidade sem censura.

Principais atrações


Webcomics

Webcomics, ou quadrinhos on-line, ou ainda web comics, são quadrinhos cuja publicação é veiculada exclusivamente pela Internet, apesar de existirem muitos quadrinhos consagrados à moda tradicional que são disponibilizados de forma digital. Podendo facilmente atingir uma audiência, os quadrinhos on-line se tornaram o principal meio dos novos cartunistas apresentarem o seu trabalho. Essa forma independente de publicação, similar aos fanzines, tem tido grande popularidade, havendo centenas de webcomics disponíveis atualmente.[1] A maioria consiste em trabalhos amadores de qualidade inconsistente e de publicação esporádica, mas até mesmo entre essas encontram-se algumas com sucesso da parte do público, da crítica, ou mesmo na área comercial. Formas e meios A internet tem, ao menos potencialmente, várias vantagens sobre as formas convencionais de publicação. Muitas das barreiras tradicionais foram removidas, facilitando em grandes proporções a publicação da HQ. Por serem em sua esmagadora maioria obras independentes, os webcomics partilham dos fanzines a controversa possibilidade de superar limitações formais, como os problemas relacionadas a sindicalização dos quadrinhos. Deste modo, direitos autorais são eventualmente desrespeitados, e referências culturais ou a personalidades são facilitadas, além de não ter praticamente nenhum problema com censura, podendo ter conteúdo excessivamente erótico, violento ou de linguagem adulta. Outra parte do legado dos fanzines que os webcomics seguem é o alto teor autoral que a história de um artista pode carregar, exibindo detalhes da vida particular do artista ou mesmo se baseando em seus gostos pessoais. Existe, por exemplo, um gigantesco número de webcomics com temática relacionada a video games. No lado artístico, também existem vantagens. Muitas limitações do papel são superadas no formato digital. Alguns artistas, inclusive, tiram vantagem das peculiaridades da Internet. Scott McCloud, um dos pioneiros das webcomics, deu início à idéia dos quadros infinitos, onde o artista é livre para direcionar a ordem de distribuição dos quadrinhos como bem entender.[2] Também existem muitos artistas que incorporam animação em seus trabalhos.[3] Há ainda os que colocam hiperlinks nos textos. Tais adventos únicos permitem o quadrinista construir os mais diversos tipos de construção de personagens, bem como enredos mais complexos. De modo bem parecido com as tiras de jornal, os webcomics com maior legião de fãs são aqueles de atualização constante, de preferência diária, já que o consumo constante mantêm mais seguramente um público cativo. Existem também webcomics que são apresentados como quadrinhos convencionais, ou mesmo graphic novels, tendo grandes páginas no lugar das simples tiras de, geralmente, três ou quatro quadros.[1][3] Um dos aspectos mais controversos das webcomics é a banalização da necessidade de se haver um talento para desenhar para poder criar uma HQ. Sprite comics usam sprites de jogos de video game, geralmente das eras 8-bits ou 16-bits, como personagens, podendo ser ou não editados. Também existem webcomics que usam clipart e fotografia. Também existem quadrinhos que usam Pixel art, mas, diferente das Sprite Comics, essas usam arte original. Existem também webcomics que usam arte 3D. História Alguns dos primeiros quadrinhos online foram T.H.E. Fox, publicado pela Compuserve e Quantum Link, em 1986[4][5], publicado via FTP e usenet em 1991[6], Netboy publicada na internet no verão de 1993, e Doctor Fun, publicado na internet em setembro de 1993[7]. Em seguida, vieram The Polymer City Chronicles, que começou com atualizações bi-semanais em 13 de março de 1995, sendo a primeira webcomic com temática sobre video game, Argon Zark!, surgida em junho de 1995, e Kevin and Kell, em setembro do mesmo ano. Em abril de 1995 também surgiu a primeira webcomic brasileira: Nérd e sua turma, criada por Raquel Gompy e publicada em um site ligado ao Laboratório de Sistemas Integráveis da Universidade de São Paulo.[8] Em 1998, Penny Arcade começou a ser publicada, no mesmo ano se iniciou também a publicação de uma das mais conhecidas webcomics brasileiras: os Combo Rangers. Em fevereiro de 2000,Chris Crosby e Darren Bleuel fundaram Keenspot, um dos maiores portais de webcomics. KeenSpot apresenta vários artistas de webcomics, selecionados por popularidade, talente e/ou qualidade. Crosbt e Bleul também começaram um espaço gratuito para hospedagem de webcomics, em julho de 2000, originalmente sob o nome de KeenSpace, mas depois renomeado como Comic Genesis em julho de 2005. Em abril de 2000, Bob and George começou a ser publicado diariamente. Não foi o primeiro sprite comic a surgir na internet, mas é indicado como tal. Em Abril de 2007, Kirby vs Shy-Guy foi lançado por Perdian, com nosso amigo Kirby e Yoshi fugindo e lutando contra General Guy e seu exercito de Shy-Guys. Em Julho de 2000, Austin Osueke lançou eigoMANGA, um portal que publica mangás online ("webmanga") originais. Em um ano, eigoMANGA trouxe a atenção da indústria dos quadrinhos para os webcomics depois de ter sido destaque em vários sites especializados em quadrinhos, e também em uma edição de março de 2001 da revista Wizard. Em agosto de 2000, Scott McCloud lançou seu livro Reiventando os Quadrinhos.ISBN 8589384829 Apesar de controverso, McCloud foi um dos primeiros a defender os webcomics e até hoje continua sendo uma das pessoas mais influentes na área. Suas teorias ocasionalmente levaram a debates sobre que rumo os webcomics necessitam tomar e o que, necessariamente, eles são. Em março de 2001, Shannon Denton e Patrick Coyle lançaram Komikwerks.com, ofereço tiras gratuitas de profissionais dos quadrinhos e animação. Em 2 de março de 2002, Joey Manley lançou Modern Tales, que oferece webcomics por assinatura. Surgiram posteriormente ramificações do serviço: serializer (outubro de 2002), girlamatic (março de 2003) e Graphic Smash (setembro de 2003). Em fevereiro de 2005 teve iníco o segundo Daily Grind Iron Man Challenge: o primeiro foi um concurso pequeno com apenas 8 cartunistas, mas o segundo teve grandes proporçoes, recebou uma atenção inesperada e apresentou 56 quadrinhos, incluindo PVP, Real Life e Melonpool. Em Novembro de 2005, o espanhol Jesús García Ferrer cria a webcomic Raruto, uma paródia do sucesso Naruto.[9] Em Outubro de 2006, Clara Gomes criou os Bichinhos de Jardim. De acordo com as estáticas analisadas pela Alexa Internet, alguns dos webcomics mais visitados em janeiro de 2006 são Ctrl+Alt+Del, Mac Hall, Megatokyo, 8-Bit Theater, VG Cats, Penny Arcade, PvP, Questionable Content, Sexy Losers, Sluggy Freelance, Something Positive e User Friendly. As tiras mais populares são, na maioria das vezes, as mais antigas, que estão mais estabilizadas. Em 2008, Rafael Madeira criou o Cersibon, uma webcomic brasileira considerada pelo jornal O Estado de S. Paulo "o grande hype da internet brasileira" em 2008.[10]

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Futanari e Gaiden

Futanari (成, 形; たなり?); uma palavra composta que significa "duas formas" em japonês pode significar ambos os sujeitos de um tipo especial de anime pornográfico ou manga (comumente, mas incorretamente, conhecida no Ocidente como hentai), ou o próprio gênero.[1] Futanari representa hermafroditas, intersexuais ou outros indivíduos com tipos de corpo femininos e órgãos sexuais que se parecem com pênis, se aqueles órgãos são clitóris alargados de fato, ou eles possuem tanto órgãos reprodutivos masculinos como femininos. Tecnicamente, o termo também abrange personagens masculinos com ambos os tipos de órgãos sexuais, mas esses são normalmente excluídos.[2]
Outros termos comuns usados para descrever personagens futanari são "dickgirls" ou "shemales", embora esses muitas vezes sejam considerados vulgares (o termo "shemale" é tipicamente usado injustamente, já que personagem futanari, tipicamente possui uma vagina. Shemale é considerado um gênero separado por muitos tipos de futanari). Os Futanaris, junto com "newhalfs", são termos mais educados que entraram em uso recente, com futanari que tende a referir-se especificamente a hermafroditas reais e "newhalf" que tende a referir-se especificamente a personagens com corpos femininos mas genitais somente masculino.
Outro modo de descrever futanari é "Qualquer personagem hentai que parece feminino que contém os traços de uma fêmea, mas também possui o pênis de um macho, (não necessariamente além de uma vagina). O personagem hentai também não deve ser de fato um rapaz travestido como mulher." O argumento por cima do qual os personagens são travestis e que são realmente somente garotas [com pênis]", é difícil encontrar uma solução para, que é por que, geralmente, a idéia que os futanaris têm de ter vaginas é comumente aceita. O ponto é que tecnicamente, os futanaris não têm de ter vaginas, enquanto eles não são realmente meninos.

GAIDEN
Gaiden (外伝? literalmente, transmissão exterior)[1] é um termo japonês que refere-se a histórias paralelas em animes e mangás.Geralmente elas tratam da origem do personagens no mangá que elas ocorrem.

A IMAGEM A SEGUIR CONTEM ITENS INADEQUADOS PARA CRIANÇAS, RECOMENDADO A NÃO VER O RESTO DO POST!!!

Kawaii

História

Na década de 1970, tornou-se muito popular entre os adolescentes japoneses uma forma de escrita infantilizada. Yamane Kazuma criou este termo durante seu estudo sobre a escrita entre 1984 e 1986.
Anteriormente, a escrita japonesa era vertical e caracterizava-se por linhas cujas espessuras variavam gradualmente ao longo do comprimento. O novo estilo era escrito horizontalmente, preferencialmente com lapiseira para produzir linhas finas e regulares. Esta escrita usava caracteres extremamente estilizados, redondos, com caracteres latinos, katakana e desenhos pequenos como estrelas ou faces (emotions, por exemplo) inseridos aleatoriamente no texto. Os textos eram difíceis de se ler, mas os caracteres eram facilmente reconhecíveis.

Usos

Elementos do kawaii podem ser vistos praticamente em muitas situações no Japão, desde em grandes empresas a mercados de bairro, do governo nacional a escritórios locais.[2][3]
Muitas empresas, pequenas e grandes, usam mascotes "fofos" para expor seus produtos e serviços para o público. Exemplo:


Avião estilizado com pokémons pousando no aeroporto de Heathrow, em Londres.
Personagens de Pokémon enfeitavam a lateral dos jatos da All Nippon Airways;
Banco Asahi usou Miffy, um personagem de uma série holandesa de livros ilustrados infantis, em alguns dos seus caixas eletrônicos;
Monkichi, um macaquinho, pode ser visto na embalagem de uma linha de camisinhas;[4]
todas as 47 prefeituras do Japão têm um mascote kawaii;
a mascote do correio japonês, Yū-Pack é uma caixa de correio estilizada;[5]
o correio japonês também usa outros mascotes, por exemplo, nos selos;
cada força policial no japão têm seus próprios mascotes de desenho, muitos deles enfeitando a frente dos kōban (postos de polícia).
Propagandas kawaii são populares no Japão. Os dois maiores fabricantes de produtos kawaii são a Sanrio (criadores da "Hello Kitty") e San-X. Seus produtos-personagens são sucesso entre crianças e adultos japoneses.[6][7]
Kawaii também serve para descrever um tipo especifico de moda[8][9] que geralmente inclui roupas que parecem ter sido feitas para crianças jovens, fora de tamanho ou roupas que acentuam o lado meigo daquele que a veste. Pantufas e cores pastel são muito utilizados (mas não obrigatórios), e os acessórios geralmente incluem brinquedos e bolsas com personagens de desenho.

Influências em outras culturas

O mercado do kawaii é popular em outras partes do leste da Ásia, incluindo China, Taiwan, e Coreia do Sul.[10][11]
Na cultura ocidental, a palavra kawaii se juntou a um número de palavras japonesas emprestadas de fãs ocidentais da cultura popular japonesa. Enquanto seu uso é quase inteiramente limitado à subcultura otaku, ela já foi usada por personalidades notáveis, como a cantora americana Gwen Stefani, que mencionou kawaii em seu videoclipe Hollaback Girl.

Gothic Lolita

Gothic Lolita ou "GothLoli" (ゴスロリ, gosurori) é uma moda urbana japonesa popular entre adolescentes e jovens adultas (e por vezes pessoas do sexo masculino), que vestem roupas de inspiradas, em sua maioria, pela moda vitoriana, rococó ou edwardiana e freqüentemente tentam imitar a aparência de bonecas de porcelana ou princesas. A origem do gosurori é uma combinação da moda lolita – que envolve tentar parecer ‘fofa’ ou meiga a ponto de parecer infantil – e certas características da moda gótica.
A cultura japonesa dá muito mais importância a uma aparência e comportamento juvenis do que a ocidental, e algumas mulheres adultas compram coisas como produtos com a estampa da Hello Kitty – que no ocidente geralmente tem crianças como público-alvo. O Gosurori talvez seja uma extensão desse fenômeno, conhecido como "Cultura Kawaii".
O estilo floresceu nos idos de 1997/1998 e se tornou um estilo bem estabelecido, com suas próprias grifes, disponível em diversas boutiques, e até mesmo em algumas grandes lojas de departamentos a partir de 2001. Alguns consideram o gosurori como uma resposta ao movimento Kogal, tido pelas lolitas como “vulgar”, já que envolve exposição do corpo e sensualidade. No entanto, o gothic lolita talvez não possa ser considerado como uma subcultura propriamente dita já que não existe uma ideologia ou um credo comum a todas, um padrão de comportamento, nem música ou arte específicas a serem apreciadas - mas acima de tudo lolitas não são criaturas necessariamente grupais, que buscam socializar com outras lolitas. Sendo assim individualistas, não há como classificá-las como uma tribo.
Gothic Lolita é uma das subcategorias do visual Lolita (Loli). Outras categorias incluem Classic Lolita (mais tradicional, contando com estampas florais, cores mais claras e mais sofisticadas, e com ar mais ‘maduro’), Sweet Lolita (tons pastéis, temas angelicais, renda, laços e flores), Ero Lolita (que usa cinta-ligas, saias mais curtas, corsets e babydolls), Punk Lolita (usa de corsets, tecidos em xadrez, estampas com caveiras), Country Lolita (abusando de estampas quadriculadas e florais para criar o efeito meigo e campestre) e Gurorori (com temas mais mórbidos e obscuros, incluindo muitas vezes tapa-olho, bandagens e sangue falso).
O estilo foi influenciado e tornado ainda mais popular pela imagem de certas bandas de Visual Kei (ou rock visual, lit. “linhagem visual”), que possuem ou possuíam entre seus integrantes usuários ou fãs do visual lolita. O Visual Kei é um subgênero do rock japonês formado por bandas de visual elaborado, cujas apresentações muitas vezes contam com elementos teatrais – mas com estilo musical que muitas vezes difere de outros grupos enquadrados na mesma categoria. É importante ressaltar que várias lolitas ressentem essa ligação com visual kei e consideram lolitas fãs dessas bandas e ídolos como bandgirls e não lolitas "de verdade": como se as lolitas fãs de visual rock se vestissem de lolita apenas por influência de seus ídolos, para se encaixar com os outros fãs e não por gostarem do estilo.
Mana, o líder da extinta banda de visual kei Malice Mizer, é creditado como tendo ajudado a popularizar o Gothic Lolita. Ele criou os termos “Elegant Gothic Lolita” (EGL) e “Elegant Gothic Aristocrat” (EGA) para descrever as peças de sua própria grife Moi-même-Moitié, fundada em 1999 – que rapidamente se estabeleceu como uma das marcas mais desejadas da cena Gothic Lolita. No ocidente, o termo "EGL" diversas vezes é tratado como se abrangesse toda a moda Lolita, ou como se fosse um sinônimo de "Gothic Lolita". "EGL" na verdade refere-se somente à linha de roupas da grife Moi-même-Moitié que leva este nome - e que é formada por roupas Gothic Lolita.

Shonen

Shōnen (少年? lit. garoto(s)) é um gênero demográfico de mangá ou anime direcionado a jovens do sexo masculino, apesar de poder também interessar a qualquer gênero ou faixa etária. Alguns exemplos de shounen mais conhecidos são Dragon Ball, D.Gray-Man, Yu Yu Hakusho, InuYasha, One Piece, Bleach, Death Note, Os Cavaleiros do Zodíaco, Hokuto no Ken, Yu-Gi-Oh! Duel Monsters, Hunter x Hunter, Katekyou Hitman Reborn, Fairy Tail, Full Metal Alchemist, Initial D, Wangan Midnight, Ichigo 100%, Digimon, Inazuma Eleven (anime), Ao no Exorcist, Naruto , e etc...
As características mais comuns desse estilo são os enredos humorísticos e as cenas de ação, superação de desafio, competição e a perseverança, onde a vitória deve ser alcançada a qualquer custo. Muitas histórias dão ênfase à camaradagem entre homens em times ou equipes. Também é comum, em algumas histórias, a existência de belas personagens femininas, geralmente com cenas de semi-nudez ou nudez (ecchi), mas não em todas (essas series com nudez muitas vezes têm um tema romântico). O estilo de desenho não tem muitas características próprias, mas geralmente é mais simples que o shōjo.
As revistas de mangá mais populares no Japão são do estilo shōnen, como a Shonen Jump e a Shonen Magazine.

Shojo

Shōjo (少女? lit. menina(s)) é um termo usado para referir animes e mangás para garotas. Os mais conhecidos no Ocidente são os romances ou comédias românticas que normalmente envolvem personagens da mesma idade do público-alvo (adolescentes). Entretanto, também é possível encontrar mangás shōjo de conteúdo histórico, de ficção científica ou terror, por exemplo. O primeiro mangá considerado shojo foi A Princesa e o Cavaleiro criado pelo mangaká Osamu Tezuka que conta com muitas obras famosas de outros gêneros de mangá como Astro Boy, na década de 50.

A classificação do mangá é dada pela revista antológica em que a história é editada pela primeira vez. Assim se a revista em que o título sai periodicamente é shojo, o mesmo será shoujo, lembrando que histórias de sucesso são reeditadas em formato tankoubon (mangá), com qualidade superior às antologias, similar ao formato editado no exterior. Histórias para mulheres mais maduras, depois dos 18 anos aproximadamente, são mangás josei que seria o gênero adulto para o público feminino. As antologias de mangá acabam assim por determinar seu público alvo, as quais dividem-se em faixas etarias mais específicas do que meramente shoujo ou josei, assim há antologias que tem como público alvo meninas desde a idade em que começam a ler.[1] Há revistas que são limítrofes entre o shojo e o josei, mas mesmo assim elas tem sua classificação como parte de um dos dois gêneros; como é o caso da revista Cookie, onde o mangá NANA (da mangaká Ai Yazawa)(o segundo mangá mais vendido do mundo) é editado, que é uma revista shojo.
Na maioria das vezes, um mangá ou anime shōjo mostra os sentimentos que o personagem sente, como Lovely Complex, flores de cerejeira ou penas indicando um flashback ou algum momento dramático, assim como Sakura Card Captors ou Full Moon wo Sagashite. O mangá shõjo é conhecido por que o começo da história é sempre conhecido, em geral o encontro de um casal que logo irá se apaixonar, e ter um final bastante imprevisível o que por vezes frustra as leitoras. A complexidade do enredo varia conforme a idade do público alvo a ser atingido. Muitas vezes os temas giram em torno de colégios, poderes mágicos e geralmente uma história de amor.

Omake

Omake (御負け? , por vezes grafado おまけ, significando, literalmante, extras) diz respeito, no Japão, aos capítulos extras ou tirinhas nos mangás, extras nos DVDs e nos jogos incluídos na compra de algum produto. No Ocidente, refere-se apenas aos extras que vêm incluídos na compra de anime ou mangá.

Anime Music Video

Anime Music Video abreviado por AMV, é um clipe de vídeo e áudio de uma ou mais séries de animes. Estes clipes geralmente são produzidos por fãs e não estão de forma alguma relacionados com as empresas encarregues dos animes usados. São encontrados usualmente na internet, porém recentemente se tornou comum a rodagem destes vídeos em convenções de anime e mangá.
Um AMV pode ser produzido através de muitos programas como o incorporado na Microsoft, Windows Movie Maker, ou o Premiere Pro por parte da Adobe.

Light Novel

As light novels (ライトノベル raito noberu?, lit. romance(s) rápido(s)) são romances com ilustração geralmente no estilo anime/manga, normalmente tendo como público alvo adolescentes e jovens adultos[1]. A expressão light novel é um wasei-eigo, termo japonês que é formado por palavras da língua inglesa. Light novels também são chamadas de ranobe (ラノベ?) ou rainobe (ライノベ?) para encurtar.[2]
É comum que as light novels sejam publicadas a princípio como folhetins para depois serem lançadas encadernadas em livros. Com a proliferação do hábito da leitura no japão, as light novels cresceram para as mais variadas formas de publicação, desde os tradicionais folhetins em jornais, passando por revistas literárias como Gekkan Dragon Magazine, The Sneaker e Dengeki HP, ou revistas como Comptiq e Dengeki G's Magazine, com o avanço da tecnologia passaram a ser comuns na internet, tanto em sites profissionais quanto em blogs e até chegaram a lançar light novels para celular.
Nos últimos anos muitas dessas light novels têm sido adaptadas para outros meios, ganhando versões em mangá, anime, cinema e seriados para TV (Jdrama). Um exemplo de light novels é série adulta Read or Die escrita por Hideyuki Kurata. Read or Die teve tanto versões em mangás quanto uma série em OVA e mais tarde uma em anime. A série em anime R.O.D the TV chegou a ser exibida no Brasil no canal pago Animax. Outro bom exemplo de light novel é a série Kara no Kyoukai escrita por Kinoko Nasu do grupo e empresa Type-Moon. Teve várias adaptações para cinema, contendo 7 filmes e atualmente uma versão mangá que está sendo exibida.
Algumas light novels baseadas em séries populares foram lançadas no Brasil como Samurai X (Crônicas de um espadachim na Era Meiji)[3] e Os Cavaleiros do Zodíaco (Gigantomaquia)[4] e Tarot Café.

Estilo de escrita

É complicado explicar a diferença entre as light novels para a literatura tradicional japonesa, sendo que muito do estilo se perde na tradução.
Uma das principais características das light novels é exatamente o fato de serem "romances rápidos" e de fácil leitura, por isso se evitam o uso de kanji de nível avançado. O texto é composto de hiragana e katakana e os poucos kanji são no máximo de nível colegial e sempre acompanhados de furigana. Além de uma linguagem mais moderna e gírias, alguns escritores preferem inventar novas aplicações para o furigana, que são de pouco uso.
Outras características presentes nas light novels que podem ser traduzidas para as línguas ocidentais são linguagem simples e coloquial, parágrafos curtos, descrições simples e rico uso de diálogos. O efeito de todas essas características em geral é para proporcionar uma leitura mais ágil.

Yonkoma

Yonkoma (4コマ漫画 "mangá de quatro células", ou 4-koma?) é um mangá no formato de tirinhas composto por quatro painéis de tamanhos iguais ordenados de cima para baixo (podem ser ordenados também da direita pra esquerda horizontalmente ou usar um estilo híbrido 2x2, dependendo do layout da publicação).[1] No mundo todo yonkoma vem do japonês, mas o estilo existe fora do Japão em outros países da Ásia e no continente americano também.

Origem

O primeiro Yonkoma foi produzido por Rakuten Kitazawa (que escreveu usando o nome Yasuji Kitazawa) em 1902. Sua obra foi intitulada Jiji mangá, e teve a contribuição dos trabalhos de Frank Arthur Nakkivell e Frederick Burr Opper.[2] O Jiji mangá apareceu na edição de verão.

Estrutura

Tradicionalmente, o Yonkoma segue uma estrutura conhecida como Kishōtenketsu. É uma mistura formada pelas seguintes características chinesas:
Ki: O primeiro quadro forma a base da história; compõe o cenário.
Shō: O segundo quadro se desenvolve a partir da base da história, apresentada no primeiro quadro.
Ten: O terceiro quadro é o clímax, onde ocorre um evento imprevisível.
Ketsu: O quarto quadro é a conclusão, onde são vistos os efeitos do terceiro quadro.

Usos

Essas tirinhas aparecem em praticamente todas as publicações no Japão, incluindo mangás, romances, a seção humorística do jornal, revistas de jogos, culinária, etc. A trama frequentemente termina no yonkoma, apesar de algumas séries passarem para outros estilos. Alguns yonkomas abordam assuntos sérios, mas sempre o fazem de maneira cômica. Alguns mangás utilizam o yonkoma no final do capítulo ou volume, como uma piada à parte para coplementar a história.

Harém

Harém é um gênero de anime e mangá que apresenta um personagem masculino ou feminino, que vive rodeado por várias personagens do sexo oposto. Normalmente, são comédias românticas, mas podem se tratar de outros tipos.

Estrutura

Harém em anime ou mangá é um termo usado para caracterizar, quando um protagonista é cercado, geralmente amorosamente, por três ou mais personagens do sexo oposto, o mínimo que pode haver é três personagens do mesmo sexo.[1] Caso contrário, é um triângulo amoroso.[1] O mais comum é quando o cenário é dominado pelo sexo feminino, por exemplo, um grupo de meninas que acompanha um certo menino, e em alguns casos coabitam com o ele, isso é quando a intimidade é quase habitual. Algumas pessoas também sugerem que hárem são construídos em torno de um fetiche primário.[2] Mas um anime/Mangá Harém não necessita apenas de ser romântico, o ato de no enredo um rapaz ser cercado por três meninas sendo que nenhuma das quais têm um interesse romântico nele, também é um anime-mangá harém. Exemplo do genêro:Love Hina 2000-2001

Fan Service



Fan service (às vezes escrito fanservice), service cut ou simplesmente service são termos, de definição de certo modo vaga, utilizados nas mídias visuais, particularmente por fãs de mangá e anime, referindo-se a elementos supérfulos à história principal, mas incluídos para divertir, entreter ou atrair a audiência. Muitas vezes incluem situações de forte conotação sexual ou erótica (ecchi).

Exemplos de anime com fan service

Agent Aika
Mahou Sensei Negima
Colorful
Najica Dengeki Sakusen
Burn Up
Ikkitousen
Queen's Blade
Love Hina
Tenjho Tenge

Cosplay

Cosplay (コスプレ Kosupure?) é abreviação de costume play ou ainda costume roleplay (ambos do inglês) que podem traduzir-se por "representação de personagem a caráter", e tem sido utilizado no original, como neologismo, conquanto ainda não convalidado no léxico português[1], embora já conste doutras bases[2], para referir-se a atividade lúdica praticada principalmente (porém não exclusivamente) por jovens e que consiste em disfarçar-se ou fantasiar-se de algum personagem real ou ficcional, concreto ou abstrato, como, por exemplo, animes, mangás, comics, videojogos ou ainda de grupos musicais — acompanhado da tentativa de interpretá-los na medida do possível. Os participantes (ou jogadores) dessa atividade chamam-se, por isso, cosplayers.

História

Originalmente conhecido como masquerade, o cosplay não foi criado no Japão.[carece de fontes] O primeiro cosplay conhecido foi criado por Forrest J. Ackerman em 1939 durante a primeira Worldcon, na companhia de Myrtle R. Douglas. Ele criou a veste chamada "futurecostume", enquanto ela criou uma versão do vestido do filme de 1936 "Things to Come". Desde então, tornou-se uma prática anual nas Worldcon, com concursos e atrações próprias, e mais tarde estendendo-se aos fãs de fantasia e quadrinhos. Os primeiros cosplays de mangá/anime registrados são posteriores aos anos 70, nos EUA. O fenômeno do cosplay chegou ao Japão na década de 80 pro meio de Nobuyuki Takahashi, que ficou surpreso com o costume ao visitar um Wordcon, que começou a incentivar a pratica no Japão pelas revistas de Ficção Científica. Tornou-se comum no Japão durante as Comic Markets do Japão (criadas em 1975), que se celebram em Odaiba (Tóquio), lugares de compra e venda de Dōjinshi. Esse evento prosseguiu desde então e se realiza regularmente. Lá, grupos de japoneses vestiam-se de seus personagens favoritos de mangás, animes, comics e videojogos. Assim pois, tal prática sempre tem sido muito relacionada com aqueles produtos. Contudo, com o passar do tempo, foi-se estendendo a outros domínios, em conceitos e culturas[3], ganhando foro internacional. Com a popularização do anime nos anos 90, o cosplay japones tornou-se popular no mundo todo, tratando-se de caracterizações de personagens existentes, enquanto que os primeiros cosplays (estadunidenses) estendiam-se principalmente à criação de personagens, não somente se prendendo aos pré existentes.

Caracterização

Cosplay é originariamente de personagens de quadrinhos, hoje em dia de desenhos, animes e mangás. São pessoas que se vestem do seus persongens predileto. Cosplay originariamente ligava-se a personagens de quadrinhos. Com o passar do tempo, contudo, foi-se tornando uma tradição e um hábito que se espalhou por todos os tipos de convenções, a envolver séries ou personagens, principalmente as de Jornada nas estrelas (Star Trek) e Guerra nas estrelas (Star Wars), no qual as pessoas fantasiadas tornaram-se atração principal, em concursos de fantasia e interpretações de cenas dos filmes ou episódios, o que permitia revelar talentos de nível profissional. Rapidamente se espalhou pelo mundo todo, chegando na Comiket, famosa convenção realizada há anos no Japão, onde o termo se popularizou e se espalhou especialmente em eventos e encontros de anime, mangá e videojogos, respectivamente as animações e quadrinhos japoneses.
A palavra cosplay, como já foi dito, é uma espécie de abreviação para "costume play" (costume = roupa / traje / fantasia e play = atuar). Ou seja, o cosplayer se caracteriza como um personagem de algum livro, mangá, jogo ou filme que queira homenagear; representa a personalidade deste; e em alguns eventos pode até mesmo competir com outros cosplayers em concursos, embora o grande barato e diversão sejam a exposição e o contato social gerado dentro do ambiente. Um dos principais objetivos desse passatempo é fazer amigos.
Caracteriza-se o cosplay pelo acrônimo inglês DIY (Do it yourself - faça você mesmo): o pretendente a cosplayer providencia os materiais para a confecção (alguns mandam determinadas peças a artesãos ou costureiras, ou fazem seus cosplays inteiramente em "Cosplay Stores" (lojas especializadas em confecção de cosplays), prepara os materiais de referência, monta a apresentação (caso haja), enfim, trabalha a interpretação, o figurino e às vezes até o cenário.
É uma atividade da qual podem participar e divertir-se crianças, adolescentes e adultos de todas as idades, sexo e condição social. Alguns cosplayers chegam a gastar entre R$ 100,00 (36 €) e R$ 1.000,00 (360 €), às vezes mais, em roupas e acessórios, e levam a coisa a sério. Um passatempo como outro qualquer, porém com a singularidade de permitir o participante tornar-se seu personagem favorito por um dia. Nas gerações Star Wars, equivaleria a se vestir como um Jedi ou um cowboy de Faroeste. Nisso reside o embrião da vertente teatral do cosplay: papéis são efetivamente representados, com significativa monta de carga artística.

Cosplay no Brasil

Em convenções de jornada nas estrelas e RPG no final da década de 1980 já se encontravam fãs fantasiados de seus personagens favoritos. Todavia, tal caracterização não era ainda conhecida como cosplay, pois o termo, na época, ainda começava a se difundir no Japão. Demais, o ato de se fantasiar não era visto como um passatempo por seus praticantes, manifestando-se nas convenções apenas como um elemento de expressão dos fãs. No final da década de 1990, com a popularidade do anime Cavaleiros do Zodíaco, surgiram as primeiras convenções de anime e mangá no país, fazendo assim essa atividade ressurgir, então com nome e características próprias, e os concursos. No início, as caracterizações eram quase em sua totalidade de personagens de animação, quadrinhos ou jogos japoneses, mas ao longo dos anos outras mídias foram incorporadas pelos fãs, como quadrinhos americanos, filmes ou livros, como por exemplo, Harry Potter ou Piratas do Caribe.
Os sites "Arquivo Cosplay Brasil" e "Cosplay Party Br" foram alguns dos pioneiros a tratar do assunto no Brasil. Em 2002 ambos se uniram, formando o Cosplay Brasil, que reúne a maior comunidade brasileira de praticantes e simpatizantes do cosplay.
Anime Friends, organizado pela Yamato Comunicações e Eventos, é o maior concurso de cosplay do Brasil. Em 2007, mais de 1.200 concorrentes inscreveram-se em seis categorias. Anime Dreams, o segundo maior, com mais de 800 inscritos num só evento em 2007.
A Yamato Comunicações e Eventos organiza também o maior concurso de cosplay individual do Brasil, o YCC - Yamato Cosplay Cup. Ele é único que agrega competidores de todas as regiões do país. São 26 competidores selecionados que disputam a competição nacional em julho, destes os três primeiros colocados participam de uma etapa uma internacional em janeiro, que logo em sua primeira edição em 2008 teve seletivas no México, Chile, Argentina e Paraguai. Nestas seletivas em outros países participaram mais de 200 cosplayers interessados em competir na final realizada no Brasil. Nas seletivas nacionais, realizadas em aproximadamente 20 eventos, foram mais de dois mil competidores. A campeã da edição brasileira de 2007 foi Andressa Miyazaki, seguida por Simone Setti e Thaís Jussim.[4][5]
A Yamato organiza ainda o Circuito Cosplay, a mais tradicional competição de cosplay do país, que está atualmente em sua quinta edição. Em 2005, a vencedora foi Petra Leão; em 2006, Thaís Jussim; em 2007, Andressa Miyazaki; em 2008, Lucyana Reimão; em 2009, Kátia Costa; e em 2010 Marcos Teixeira.
A Editora JBC organiza o WCS Brasil que reúne 15 duplas de todo o país para competir para saber qual a melhor do país que vai representar-nos na final mundial que é realizada no Japão. Uma vaga é da dupla vencedora do ano anterior, treze são distribuídas por eventos parceiros e uma sai em uma repescagem. Em 2007, o evento teve média de 4 a 5 duplas inscritas por seletiva. Em 2006, os irmãos Mauricio Somenzari e Mônica Somenzari venceram tanto a etapa brasileira, quanto a japonesa da competição. Em 2007, Marcelo Fernandes e Thaís Jussim venceram no Brasil. Em 2008, Gabriel Niemietz e Jéssica Campos foram campeões na etapa brasileira e venceram também a etapa mundial. Em 2009, a dupla Geraldo Cecílio e Renan Aguiar venceu a etapa brasileira. Em 2010 a dupla Gabriel Niemietz e Kaoli foram campeões da etapa brasileira e segundo lugar no mundial.

Revistas de Mangás

As revistas de mangás (mangashis?)[1] são antologias publicadas em intervalos regulares,[2] essas antologias são compostas centenas de páginas e se parecem com listas telefônicas (a maior delas é a Shonen Gangan, revista mensal que regularmente tem mais de 600 páginas).
No Japão, quase todas as séries de mangá são publicadas antes em revistas, essas série são encadernadas nos chamados tankohons.[3]
Cada revista centra-se em um público alvo específico (shōjo, seinen , shonen, …).[4]
O formato destas antologias é geralmente maior do que o dos volumes encadernados. Elas são especialmente econômicos e impressas em papel reciclado (geralmente papel jornal) e em preto e branco.

Ecchi

Ecchi ou Etchi (エッチ? em tradução livre, "obsceno") é um termo japonês que refere-se a relação sexual.
No Ocidente, o termo é associado principalmente com animes, mangás, ou jogos que apresentem a sensualidade como principal tema,[1] em contraste com o termo hentai, usado para aqueles que apresentam sexo explícito.
A origem da palavra é incerta, porém, acredita-se que seja um acrônimo em japonesa da própria palavra Hentai, pelo fato de que no japão a letra H tem som de Ecchi/Etchi (H, /ˈeɪtʃ/), sendo que muitas vezes se referem a mangás hentai como H-mangá (/ˈeɪtʃmɑːŋɡə/)

Film Comic

Um film comic (literalmente, "história em quadrinhos de filme") é uma história em quadrinhos cujas imagens vêm de alguma série, filme ou vídeo (usualmente, animes do Japão), em vez de imagens desenhadas especificamente para suas páginas. Este formato também é adotado por companhias de televisão e cinema, como a Disney.[1]
As distribuidoras Tokyopop[1] e a Viz Media[2] lançam films comics, utilizando o nome de ani-manga para mangás baseados em animes[3] e cine-manga, quando não são baseados em obras japonesas[4]. Alguns títulos de films comics chegam a vender mais de meio milhão de cópias em países anglófonos, como o cine-manga de Avatar: A Lenda de Aang.[5]
No Brasil a Editora Abril lançou em 1997, film comics de animes de Dragon Ball[6] e Sailor Moon[7], em 2005 a Editora JBC lançou o título Yu Yu Hakusho como Anime Comics.[8], foram também lançados no mesmo ano os títulos Os Cavaleiros do Zodiaco pela Conrad Editora, intítulada: Coleção Anime Classics.

Chibi

Chibi (ちび ou 禿び(sendo este pouco usado)? lit. baixinho) é um termo japonês utilizado no contexto de anime ou mangá para descrever um traço de desenho de personagem bastante estilizado, com cabeças no mesmo tamanho dos corpos, geralmente para obter um efeito cômico ou mais sentimental. [1] Um traço marcante dos chibi é que quase sempre não é desenhado o nariz, o traço da boca nem sempre é finalizado e os traços em geral são bem simplificados. Outras vezes, em vez de um corpo humano, o desenhista coloca a cabeça do personagem em um corpo ou com características de gato, cachorro ou algum outro bicho.

OVA

OVA, por vezes chamado de OAV (siglas para Original Video Animation e Original Anime Video), é um formato de animação que consiste de um ou mais episódios de anime lançados diretamente ao mercado de vídeo (VHS ou LD, atualmente DVD e Blu-ray), sem prévia exibição na televisão ou nos cinemas. Uma exceção está no video-game Naruto:Ultimate Ninja 3 (No Japão, Narutimate Hero 3), onde o modo "Ultimate Contest" é considerado um OVA. OVAs servem como complementos ou paralelos na história original, normalmente tem duração igual ou um pouco maior que a duração padrão de um episódio de TV de anime (25 minutos), mas nunca alcança a duração de um longa-metragem.
Há alguns anos, havia um grande número de OVAs sendo constantemente lançado no Japão. Hoje em dia o número é significativamente menor.[carece de fontes]
O primeiro OVA foi Dallos do Studio Pierrot, em 1983.[1]
OVAs relacionados a séries de anime televisivas geralmente são spin-offs, e não possuem relevância significativa com a série principal.
Animes com conteúdo pornográfico (hentai) geralmente são lançados no formato OVA.

Características de OVA

Geralmente, o tempo médio de um OVA (incluindo abertura e encerramento, se tiver) é de 28 minutos;
Cada episódio de um anime OVA é lançado em apenas um único volume de DVD e VHS, e cada volume é lançado separadamente, tendo-se que esperar, às vezes, até meses para assistir à continuação de um lançamento dessa série;
OVAs têm um tempo de produção maior do que os episódios para TV, tendo normalmente, assim, animação e imagens de qualidade superior a de episódios de televisão;
OVA não possui censuras nem cortes como uma série de TV, mesmo no Japão;
Diferente de uma série de TV, cujo padrão é de 26 episódios, o número de episódios de OVA varia entre 1 e 13 episódios. Há algumas exceções, como Os Cavaleiros do Zodíaco - Saga de Hades, todo em OVA com mais de 30 episódios.

Filler

Filler (literalmente que enche), embora pelo uso em Inglês não se limite a tal, é usado pela comunidade de fãs lusófonos para denominar episódios ou arcos inteiros de uma série de anime inexistentes na série original do mangá do qual a mesma foi adaptada. Geralmente são produzidos para impedir que a série de TV alcance as publicações atuais da série do mangá - geralmente mais lenta -, evitando paralisações. Isso permite que a franquia ainda possa ser explorada comercialmente, mantendo sua popularidade - mesmo que nem sempre seja positiva.
A produção dos fillers pode se de duas maneiras: Criar uma saga filler completa entre duas sagas do mangá, tendo uma história e personagens prévios. Deixar o anime parecido com um seriado americano, criando pequenos arcos na história.
É comum encontrar a palavra Filler sendo usada ao se referir a episódios em que o conteúdo mesmo estando contidos na obra original, tratam de assuntos a parte da história principal da obra. Geralmente ocorrem em animes cujo tema principal se desenvolve em um longo periodo e tais episódios tratam de eventos aparte. (Lembrando que não se esta falando em OVA) Ao se observar o uso da palavra filler em relação a estes episódios, não fica clara a diferença entre "Contidos" ou "Não Contidos" na obra original. Por tanto a palavra essa "Encher-FILLER" que deve ser usada com sentido de "Conteúdo que preenche o tempo necessário para que a versão Anime não alcançe a versão Mangá" mas não se esquecer de que na falta de clareza desa diferença, a palavra Filler será mal utilizada e logo se faz nescessário a inovação com uma outra palavra para se referir a este "segundo sentido equivocado".
Conforme a definição de filler, o que for diferente não é filler, como no caso de Fullmetal Alchemist, em que a história a partir da segunda metade do anime é outra, diferente do mangá, porque não se trata de um filler, mas sim de uma adaptação. Não foi feito com o intuito de enrolar o público, mas sim apresentar uma história diferente como alternativa do então não finalizado mangá. Notem que o oposto tambem ocorre - adaptações de anime para mangá que diferem do original.

Termos relacionados

Filler Canon: São episódios que não estão presentes na série original (não há o conteúdo na obra original) e forma adicionados no anime, porém, esses episódios fillers são dirigidos pelo autor original, por isso são chamados de filler Canon. Como exemplo, no caso de Bleach, o anime está muito próximo do mangá, por isso o próprio criador (Tite Kubo) decidiu fazer uma história apenas para o anime. O nome Filler Canon foi dado, pois essa "saga" é inexistente no mangá, porém é dirigida pelo próprio criador da série.
Semi-Filler: É usado em animes e assim como o Filler ele possui a mesma utilidade porém, é constituído de uma certa parte original do mangá e uma certa parte inventa sendo que esta parte inventada não está presente no mangá. Isso torna o anime mais longo e fazendo a história principal andar mais devagar.